Os adolescentes e os adultos jovens que usam abusivamente as drogas lícitas e ilícitas estão em busca, além do efeito químico e imediato da droga, de uma referência simbólica, ou seja, de uma nomeação que possa lhes servir de suplência ao vazio em torno do qual o discurso e a representação sobre si mesmos foram se constituindo ao longo de suas vidas.

Nesse sentido, os discursos ditos competentes, quais sejam o científico, o jurídico, oferecem um vasto repertório de significantes, em geral de caráter ambíguo e que são apropriados pelos sujeitos em questão, como uma prótese imaginária, o que, por sua vez, atua na contenção da angústia. Sob esta perspectiva psicanalítica, a fixação em uma representação identitária, moldada na ambiguidade da doença e da delinquência, engendra uma solução de compromisso precária frente à angústia que impossibilita o trabalho subjetivo de constituição de uma identidade, a partir do resgate das próprias referências históricas, o que apresenta repercussões sociais indesejáveis e até mesmo trágicas.

Palavras-chave: Adolescência. Psicanálise. Drogas ilícitas. Transtornos relacionados ao uso de álcool. Delinquência juvenil.

Referências – 

Disponível para downloads em:- http://www8.tjmg.jus.br/presidencia/programanovosrumos/pai_pj/revista/revista02.pdf

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